Depressão e Distimia são transtornos que precisam de atenção. Conhecer a sintomatologia dos transtornos que mais abrangem a população é uma estratégia importante para reconhecer esses sintomas o quanto antes e procurar por auxílio.
“Síndromes depressivas caracterizam-se por uma multiplicidade de sintomas afetivos, instintivos e neurovegetativos, ideativos e cognitivos, relativos à autovaloração, à vontade e à psicomotricidade.” (Dalgalarrondo, P., pág 307).
Hoje, nós vamos conhecer um pouco mais sobre a Depressão e a Distimia, que são transtornos parecidos, podendo ser confundidos, mas precisam de atenção individualizada para o devido tratamento.
A Depressão é uma doença que acomete, em média, 350 milhões de pessoas ao redor do mundo. E pode atingir tanto adultos, quanto crianças, adolescentes e idosos.
“Segundo levantamento da OMS (Organização Mundial da Saúde), a depressão maior unipolar é considerada a primeira causa de incapacidade entre todos os problemas de saúde(…)” (Dalgalarrondo, P., pág 307).
Sintomas Físicos:
– Distúrbios do apetite;
– Distúrbios do sono;
– Fadiga;
– Alterações na libido.
Sintomas Psicológicos:
– Tristeza profunda e constante;
– Sensação de vazio e inadequação;
– Baixa autoestima;
– Culpa.
A Distimia é um transtorno relativamente novo, podendo ser caracterizado também como “Depressão de Longa Duração”, porém seu principal sintoma não é a tristeza persistente, e sim o mau humor persistente, crônico.
“Trata-se de uma depressão crônica, geralmente de intensidade leve, muito duradoura. Começa no início da vida adulta e persiste por vários anos.” (Dalgalarrondo, P., pág 310).
Logo, alguém que apresenta mau humor, visão negativista sobre tudo, irritabilidade constante e outros sintomas, pode não ser uma pessoa “chata” e sim alguém que precisa de ajuda e tratamento.
Sintomas Físicos:
– Distúrbios do apetite;
– Distúrbios do sono;
– Falta de energia;
– Tendência a uso de substâncias.
Sintomas Psicológicos:
– Mau humor;
– Irritabilidade;
– Isolamento social;
– Baixa autoestima.
Ao identificar sintomas é importante procurar ajuda para que seja realizado o correto diagnóstico, inclusive um procedimento importante é o diagnóstico diferencial, quando as demandas são muito similares é importante ter um olhar minucioso, nos detalhes da sintomatologia e dos prejuízos causados no dia a dia do(a) paciente.
Também sendo possível categorizar corretamente a intensidade do transtorno, sendo de categoria leve, intermediária ou grave, assim é possível obter o mais correto diagnóstico e tratamento.
Esse fator é tão importante e relevante, que assim como existem manuais para compreensão e melhor entendimento das sintomatologias de demandas psicoterapêuticas, existem manuais que orientam e direcionam o olhar apurado do diagnóstico diferencial, buscando sempre a maior certeza diagnóstica.
Após a correta compreensão do diagnóstico, é de suma importância buscar por um tratamento especializado. O ideal é que, ao menos no início, esse tratamento seja multiprofissional, ou seja, realizado tanto por um médico, de preferência psiquiatra, quanto por um profissional de psicologia.
As vezes, a medicação se faz necessária, ao menos no início, para dar mais ênfase no início do tratamento, mas isso não quer dizer que você utilizará medicação a vida toda. Em alguns casos, isso pode ocorrer sim, mas não fique ansioso quanto a isso no início e não alimente medos, existem estudos comprovando a utilização de cada medicamento e o médico saberá quais funcionarão melhor para cada caso e por quanto tempo acontecerá.
Um profissional de psicologia, além de auxiliar no rastreio diário da sintomatologia, na abertura de possibilidades frente a cada uma delas, auxiliará também no acompanhamento relacionado as sensações e avanços em relação a medicação. Como o profissional médico conversará com você a cada mês, ou a cada três meses, a depender, um profissional de psicologia semanal ou quinzenal poderá realizar esse rastreio mais cotidiano.
Logo, o tratamento combinado é sempre a melhor escolha para sua qualidade de vida. Aqui na Versalize nós temos profissionais de psicologia qualificados(as) para realizar esse acompanhamento, tanto concomitante ao processo psiquiátrico, quando antes e após ele.
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Referência:
Dalgalarrondo, P. “Psicopatologia e Semiologia dos Transtornos Mentais”, 2a edição, Artmed, 2008.